(Foto Carlos Paixão Côrtes - 2006)
O objetivo era elevar a cultura gaúcha?
Não existe, no meu modo de ver, cultura superior ou inferior, como muitas vezes se dizia. Cada um tem seu segmento cultural e é preciso que se preserve e se respeite. Acho importante sedimentar a cultura popular rio-grandense, valorizar respeitosamente, como qualquer cultura de outro país. Temos que preservar a identidade da terra. Eu percebi isso quando sai do RS em 1958 e fiquei cinco meses dançando, cantando e sapateando nos grandes espetáculos na Europa, de bota, bombacha, lenço do pescoço, chapéu e barbicacho. A arte de transmitir, de identificar, é própria das pessoas que têm cultura. Querem estabelecer o paralelo entre o seu mundo e o do outro.
Entrevista para o Jornal "Clube do Aposentado" da Panvel, com o título "Guardião da Cultura Gauchesca" em setembro de 2006.
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