quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Laçador - Um pealo na sua história


O Laçador e Paixão Côrtes em 1953/54 período que posou para Antônio Caringi
Fotos Genaro Joner (Zero Hora) e  Sioma

 

Quando em 1954, o escultor riograndense Antônio Caringi, vindo de sua cidade natal Pelotas (RS), bateu à porta de minha residência Rua Sarmento Leite 101, Porto Alegre (RS), não poderia ele imaginar certamente que , passado mais de meio século, viesse eu dar um pealo enobrecedor à hitória de sua obra, que estava començando a tomar forma estatuária.
Também eu não dimensionaria algo, além da honra de recebe-lo pessoalmente e o privilégio de ter merecido o carinho e a amizade do "Escultor do Pampa" como era conhecido no meio artístico brasileiro.
Esta denominação ele era merecedor pela sua preocupação em configurar em forma plástica e em bronze, temas que enobrecem figuras e fatos da alma da gente gaúcha.
Das mãos de Caringi nasceram obras como busto de Gaspar Martins, Monumento ao Expedicionário, estátua equestre Bento Gonçalves, monumento à colonização italiana O Imigrante, monumento Sentinela Farroupilha, entre outras espalhadas por diversas cidades do mundo.

Naquele ano, esteve Caringi no meu rancho por quatro vezes desenhando, dando formas artesanais, estudando detalhes, em sessões de uma a duas horas com interrupções passageiras. A estes momentos postei-me, a seu pedido, a sua frente como modelo.
Enrroupei-me com vestes normais e autenticamente campestres, de uso de minhas atividades ligadas as lides pastoris como relato em meus livros "O Laçador - História de um Simbolo" (1994) e "O Laçador - Símbolo da Terra Gaúcha e sua Nova Morada" (2008).

Texto de Paixão Côrtes extraído da publicação "O LAÇADOR - UM PEALO NA SUA HISTÓRIA" (2009) integrante do Projeto Mogar

Um comentário:

  1. Dá um orgulho danado poder conhecer um pouquinho mais de Paixão Côrtes, uma verdadeira lenda Rio-Grandense.

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