sábado, 30 de outubro de 2010

Um guri faceiro na inauguração da Feira do Livro de Porto Alegre

Paixão Côrtes estava radiante com a homenagem espontânea que as comunidades de Tavares, Mostarda e Santo Antônio da Patrulha, lhe fizeram ao virem ilustrar a inauguração da Feira do Livro com suas manifestações, autênticas e vivas, de cunho folclórico.

Mesmo após um extenso dia de Patrono, ele fez questão de saudar pessoalmente todos os participantes anônimo que se deslocaram das suas comunidades rurais até Porto Alegre, para participar da procissão folclórica.

Quem viu, assistiu o autêntico Folclore Gaúcho.



Paixão canta na Feira do Livro



Paixão Côrtes canta com os participantes da 8ª Reunião do Fórum Gaúcho pela Melhoria das Bibliotecas Escolares que realizou-se na Casa do Pensamento na Feira do Livro de Porto Alegre. Para ver entre no acesso acima.


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Vida e Obra de Paixão Côrtes

Paixão na Feira - Agenda do Patrono

(Foto Carlos Paixão Côrtes)

Paixão Côrtes, patrono da 56ª Feira do Livro de Porto Alegre, terá vários momentos na programação.


No dia 29 de outubro (sexta-feira):
- às 9:15 horas, entrevista para TV Pampa (Caroline Zogbi);
- às 9:30 horas, abertura oficial da 8ª Reunião do Fórum Gaúcho pela Melhoria das Bibliotecas Escolares, Casa do Pensamento - Cais do Porto;
- às 11 horas, entrevista ao vivo para Ulbra TV ;
- às 14 horas, Gaúcha Repórter com Lasier Martins;

- às 15 horas, entrevista para o programa Guaíba Revista;
- às 17:30 horas, nos caminhos da Praça da Alfândegada, acompanhamento do Cortejo de Grupos Folclóricos com figuras e grupos representantes do folk genuíno dos municípios de Tavares e Mostarda, com apresentação do pajador Paulo de Freitas Mendonça;
- às 18 horas, na Praça de Autógrafos, acompanhamento da apresentação dos CTGs Chico Borges e Patrulha do Rio Grande, de Santo Antônio da Patrulha ;
– às 19:00 horas, Teatro Sancho Pança no Cais do Porto, solenidade de inauguração da 56ª Feira do Livro de Porto Alegre.


Dia 30 de outubro (sábado), às 15 horas, no Auditório Barbosa Lessa, no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, Carlos Urbim, Alcy Cheuiche, Walter Galvani, Patronos de feiras anteriores, recebem e homenageiam o novo patrono.  Lançamento do documentário "Vida e Obra de Paixão Côrtes" realizado por Luzimar Stricher.

No dia 31 de outubro (domingo), às 18 horas, na Sala dos Jacarandás, no Memorial do Rio Grande do Sul, o Patrono,  Alcy Cheuiche, Ivo Benfatto e Luís Augusto Fischer  vão falar sobre a Cultura do Rio Grande do Sul.


No dia 4 de novembro (quinta-feira):
-às 19 horas, no Santander Cultural, homenageado no evento Troféu Cultura Econômica Jornal do Comércio
- às 20h, no Memorial do Rio Grande do Sul - Térreo, Sessão de autógrafos de "Histórias ColorodasIII" tendo como organizador Aleco Mendes
No dia 6 de novembro (sábado),:
- às 14h30min, exibição na Tenda de Pasárgada documentário "Paixão Sem Fronteiras" com direção de Gabriele Lorscheiter e produzido pelos alunos de jornalismo do Centro Universitário IPA tendo figura central o Paixão Côrtes.

- às 19 horas,  no Cine Santander Cultural - Área Geral, exibição do filme  "Agosto 13 Sexta-Feira", de Camillo Tedaldi em homenagem ao Patrono. Sessão comentada com Paixão Côrtes e Claudinho Pereira

No dia 08 de novembro (segunda-feira),às 19:30 horas, haverá Sessão de Autógrafos Especial com os livros do Patrono, editados pela CORAG e Independentes, na Praça de Autógrafos da Praça da Alfândega

No dia 10 de novembro (quarta-feira), às 16 horas, na Tenda de Pasárgada, "Contação: Movimento de Paixão pelo Rio Grande" onde o Patrono narrará histórias de suas andanças pelo Estado.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A CORAG e a 56ª Feira do Livro


A 56ª Feira do Livro de Porto Alegre, que se realiza de 29 de outubro a 15 de novembro de 2010, traz, além de um renovado mundo livresco, editorial, de variadas e importantes manifestações literárias nacionais e internacionais, a presença significativa da cultura folclórica gaúcha por meio de autóctones figuras humanas, de grupos de manifestações vivas e espontâneas, de origens populares comunitárias e vigentes, atualmente, no meio rural campestre rio-grandense.

Mas o que entendemos por cultura folclórica?

“O Folclore se origina do homem, da terra, e da tradição. O homem cria os valores, defende-os, reformula-os, de acordo com suas concepções. A terra dá o ambiente, adapta as ideias universais às formas regionais. A tradição é recriada aqui, adaptada e elaborada, não o que é do passado, mas o que é conservado em sua forma e reinterpretado em suas características. Só é folclore o que o povo aceita. Só se torna tradição o que o povo acolhe e difunde. Este é que cria, recria, transforma.” 
(Revista Brasileira do Folclore, n°1, 1961).

Relembra o musicólogo Rossini Tavares de Lima:

 “Não é o bastante pesquisar, recolher, anotar os fenômenos folclóricos. Também é necessário estudá-los e analisá-los cientificamente, o que se pode fazer utilizando diferentes pontos de vista, a saber: o histórico, geográfico, sociológico, psicológico, funcional da aculturação e áreas culturais”.

Por sua vez Barbosa Lessa, em “O Sentido e o Valor do Tradicionalismo” (1954), alerta que   
“o Tradicionalismo é o movimento popular que visa auxiliar o Estado na consecução do bem coletivo, através de ações que o povo pratica (mesmo que não se aperceba de tal finalidade) com o fim de reforçar o núcleo de sua cultura.”
Destaca que
“para alcançar seus fins, o Tradicionalismo serve-se do Folclore, da Sociologia, da Arte, da Literatura, do Esporte, da Recreação, etc. Tradicionalismo não se confunde, pois, com Folclore, Literatura, Teatro, etc. Tudo isso constitui MEIOS para que o Tradicionalismo alcance seus fins. Não se deve confundir o Tradicionalismo, que é um movimento, com o Folclore, a História, a Sociologia, etc., que são ciências. Não se deve confundir o folclorista, por exemplo, com o tradicionalista: aquele é o estudioso de uma ciência, este é o soldado de um movimento. Os Tradicionalistas não precisam tratar cientificamente o folclore; estarão agindo eficientemente se servirem dos estudos dos folcloristas, como base de ação, e assim reafirmarem as vivências folclóricas no próprio seio do povo”.

J. C. Paixão Côrtes diz:  
“Folklore (folclore) é uma palavra inglesa que significa folk = o povo; lore = o saber, o conhecimento.”
“O folclore é dinâmico e não estático. Está ao lado da modernidade sem fazer modismo, sem perder as raízes mais profundas das heranças da terra e arremete ao telurismo.”
“Nem toda a tradição é folclore mas todo o folclore tem tradição.” 
Mostrando serem vivas na alma do povo, estarão presente na Feira do Livro, figuras e grupos representantes do folk genuíno dos municípios de Mostarda, de Tavares e de Santo Antônio da Patrulha, que vivenciam estas manifestações com todo vigor comunitário espontâneo em seus agrupamentos sociais ainda existentes. Por sua vez, grupos de danças tradicionalistas também se apresentarão com temas musico-coreográficos gaúchos representantes dos CTGs de suas cidades.

A CORAG traz a Feira do Livro, entre suas obras editadas (ver catálogo específico), uma edição sob título de “Folclore Gaúcho - Festas, bailes, música e religiosidade rural” de autoria do folclorista J. C. Paixão Côrtes. Extraímos desta obra, referências a estas manifestações folclóricas que enriqueceram a atual Feira do Livro.

CAVALHADAS

Cavalhada é uma luta simulada na qual os participantes principais - em número de 24 - representam, através de evoluções equestres e movimentos de espada, lança e pistola, uma batalha de fundo religioso entre mouros e cristãos e que acaba sendo vencida por estes, após a tomada do castelo na praça e a submissão dos mouros ao cristianismo, pelo batismo, na Igreja. No Rio Grande do Sul, a representação simbólica desta luta que a Cavalhada proporciona, nos permite caracterizar 5 aspectos distintos: o dramático, representado pela troca de embaixadas e lutas; o tragicômico, por ocasião da morte do espia; o recreativo durante as provas de diversões; o hilariante, através dos pândegos movimentos dos palhaços e social na oportunidade do baile dos corredores.
Destacamos nas Cavalhadas as precisas “marcações” na sequência dos “torneios” ou evoluções equestres, tais como escaramuça à Bento Gonçalves, Alcancilhos, Quatro Fios, Ramalhete que constituem figuras das 22/24 combinações ou partes deste espetáculo equestre. Ressaltam-se, ainda, as Diversões - Corrida de Argolinhas e Derrubada das Cabeças - e para finalizar o Baile dos Corredores, com roupas típicas da apresentação.
São personagens da Cavalhada os Corredores (12 mouros em vermelho com símbolo de meia lua, e 12 cristãos em azul com símbolo de estrela) em personagens como mantenedores, contraguias, embaixadores, estandartes, e Floripa, princesa moura convertida ao cristianismo, além de figuras como os espias (palhaços ou máscara), os pajens, os festeiros, os fogueteiros, o padre e a banda de música.


TERNO DE REIS

Um Terno de Reis é uma festividade tradicional, sedimentada nos acontecimentos referidos pela Sagrada Escritura, herança que nos legaram os portugueses povoadores. A visita de um Terno de Reis composto de “mestre”, “ajudante de mestre”, “contra-mestre”, “ajudante de contra-mestre”, e “tipi”, se constitui num cerimonial com os seguintes momentos: Chegada, Entrada, Louvação, Peditório, Agradecimento e Despedida.
O objetivo da visita cantada varia de um terno para o outro; alguns visam unicamente louvar a memória de Jesus Menino; outros visam propiciar aos cantadores uma doce retribuição ao desgaste de suas cordas vocais, através de fartos comes e bebes que os donos da casa nunca se esquecem de oferecer. E, finalmente, há aqueles que premidos pelas necessidades materiais que muitas vezes afligem nossos trabalhadores rurais, saem “pedindo os Reis”, na certeza de que ao menos no campo, ainda não estão esquecidas as lições de fraternidade que Cristo legou aos homens de boa vontade.
O nosso campesino desconhecia as comemorações de Natal à maneira como hoje são usuais nas cidades, com uma árvore enfeitada de neve e de presentes ansiosamente esperados, com um Papai Noel (desenho figurativo norte americano), aterrorizando os guris travessos ou fazendo elogios ao bom filho. Isto não quer dizer que no campo, os homens tenham se esquecido das mensagens cristãs de Natal, da entrada do Ano Novo e do Dia dos Reis.
Se o dia 1° de janeiro é festivamente assinalado por churrascos e “ressacas”, não menos vibrantes são os festejos de Natal, com os “Ternos de Reis” - grupos musicais que anunciam, de rancho em rancho, de casa em casa, o nascimento do Salvador. Das cercas de mil quadrinhas pesquisadas destacamos versos sobre os seguintes temas: Anunciação, Nascimento, Presépio, Adoração, Pastores, Estrela Guia, Reis Magos, etc., encerrando este auto representativo com Agradecimento e Despedida.

BAILE DO MASQUE
É uma manifestação musicoreográfica, encontrada no Município de Santo Antônio da Patrulha, com apresentação de dança de pares, com parte dramatizada, em que, embora todos estejam fantasiados, as figuras femininas são representadas por homens devidamente travestidos. Estes, apesar de usarem roupas de mulher - saia, “soutien”, brincos, colar, fita no cabelo, anágua, sapato de salto - procuram com a maior decência e seriedade caracterizar o sexo frágil: são eles portadores, moralmente falando, de irreparável masculinidade, sendo, pais, irmãos, filhos, primos em fim são bailarinos dignos na arte representativa deste folclore.Famílias inteiras unidas na religiosidade, sem preconceito algum.
Todos usam máscaras ou pintam a cara. Estas podem ser distintivas ou de seres sobrenaturais.
A presença feminina dá-se pela participação de esposas, mães e filhas na transformação dos homens nos personagens feminilizados e masculinos fantasiados que bailarão, sob comando de um Mestre, diferentes figuras coreográficas de conjunto, assemelhando-se a uma Quadrilha. Este acontecimento, esteve sempre ligado, como até hoje, a atos religiosos, em homenagem ao padroeiro do Município, as festas do Divino ou em louvor a outros santos. É, por assim dizer, a parte profana da festa embora, de caráter cristão e realizado nos salões paroquiais das igrejas.
Desconhecemos outra manifestação folclórica similar no Brasil. Têm suas raízes remotas no Bal Masque, do Reinado dos Luizes da França, no século XVII.


ENSAIOS DE PROMESSA DOS QUICUMBIS

Denominação dada a uma manifestação realizada por intermédio de urna irmandade de sentido religioso: a de Nossa Senhora do Rosário. Tal manifestação de catolicismo folclórico nós encontramos na área campesina dos Municípios de Palmares do Sul, Mostardas, Tavares e São José do Norte, onde seus integrantes, de modestos recursos econômicos, através de cantos, rezas e danças, pagam uma promessa divina, alcançada por alguém.
É uma herança afro oriunda dos Quicumbís, outrora desses rincões, sendo seus participantes, agregados ou empregados em lavouras e com escassa instrução, mas integrados a cultura Caiambola, dos grupos negróides. Quem recebe a graça divina responsabiliza-se pelo convite à Irmandade, a qual não cobra nada, mas, normalmente recebe lembranças, gratificações ou doações do proprietário e de sua família, já que para a festa, frequentemente, carneia-se uma vaca, abatem-se ovinos e sacrificam-se galinhas.
O cerimonial de um Ensaio segue, em síntese, os seguintes momentos: o grupo (terno) formado de 8 a 10 pares masculinos, adultos, dirige-se em duas filas a casa onde se desenvolverá o ato de sentido religioso. À frente vêem-se os dois guias (conhecidos também por mestre e contramestre) que puxam as cantorias e os movimentos coreográficos, com destaque para um deles, cha¬mado de gerente e a quem cabe o comando geral do auto representativo. Cantam esses líderes em primeira e segunda voz, no que são seguidos em coro, pelos demais, denominados dançantes.
É frequente a presença do Rei do Congo e da Rainha, intitulados respectivamente de Imperador e Imperatriz, caracterizados com roupas imperiais. Existe o momento coreográfico das Embaixadas e do Perdão dos Espias, onde ocorrem as partes mais dramáticas deste auto representativo, quando se realiza o canto e a dança a frente do oratório, devidamente ornados.

FOLIA DO DIVINO


O contexto da Festa do Divino, que encerra uma parte religiosa e outra profana, encontramos a “bandeira”, também chamada “Bandeira do Divino”, ou em algumas áreas, de “Bandeira dos Foliões”.
Estas denominações são dadas a um grupo de homens que, fazendo ou não parte de uma Irmandade religiosa, sai de porta em porta, nos meios citadinos, de rancho em rancho, de estância em estância nas zonas agro-pastoris, levando à frente uma bandeira com o símbolo do Divino Espírito Santo e que, através de louvações cantadas e musicadas, solicita contribuições para os festejos do dia votivo na capela ou na igreja. A bandeira vermelha com o símbolo da pomba do Divino Espírito Santo é conduzida pelos foliões, ao toque característico do tambor, marcando o momento da Chegada, Entrada, Louvação, Agradecimento e Despedida.
Acrescenta-se na parte religiosa, quando de cunho urbano, o destaque do império (local sagrado) e as presenças da coroa de prata do divino, do menino imperador com espadim, e das meninas mordomas, afora do festeiro e da festeira.


Entre os temas, enfocado no Livro Folclore Gaúcho - festas, bailes, música e religiosidade rural com 425 páginas amplamente ilustradas com imagens autênticas coloridas e em preto e branco, partituras musicais e ilustrações coreográficas, editada e reeditada atualizada em 2006 pela CORAG, destacamos os seguintes temas folclóricos Panorama da Religiosidade Popular – Aspectos da formação primitiva. Ausência maior do padre. O culto espontâneo da gente da terra; Festas Juninas – Ternos juninos:São João; São Pedro; São Paulo e Santo Antônio – 1ª Festa Junina de Porto Alegre. Terno de Atiradores – Festa do Colonizador Alemão; São Sebastião – Solenidades antigas – Festa atual com Mastro, Bandeirinhas e Orações; Nossa Senhora dos Navegantes – A “Festa da Melancia” – Origem – Músicas e Discos. Festas de Finados – O “sagrado” – Acontecimento social na Campanha. São Gonçalo – Dança Do Santo Casamenteiro – Devoção Portuguesa – Dança proibida – Participante, músicas e versos. Baile do candombe – Motivo coreográfico afro-brasileiro-gaúcho. Moçambiques – Auto dramático do Município de Osório – Rainha Ginga e Rei do Congo – Moçambiqueiros – Massacáis. Batuque – A dança e os Códigos de Posturas municipais do interior. Boizinho ou Bumba-Meu-Boi – Auto Festivo e o boitatá. Terço – Terço Crioulo – Capelões e Capelonas – Interpretação e características: rezado, cantado, misto, chorado e musicado. O Terço e a literatura poética gauchesca. Mesa-Dos-Inocentes – Ação de graça de sentido religioso a crianças. Velação – Oratórios – Pães antropomorfos e zoomórfos – Medids – Bailes. Via Sacra ou Recomendação das Almas – Solenidade na Quaresma _ o Fazer penitência e a matraca. – Oração lúgubre. Stipa – Tiradores de Aleluia – Os mascarados e a “surra” de ramos. Comilanças, donativos e muita aleluia. Batismo Caseiro – Os verdadeiros padrinhos e a Igreja - Sino-Saimão. Velório da Cruz - Solenidade por morte - Batismo, padrinhos e afilhado - Comes, bebes e jogos. Velório de Anjinhos – Ritual e decoração. Pintura fisionômica e orações. Natimortos. Sepulturas. Éssia - Representação fúnebre ainda vigente em Santo Antônio da Patrulha. Sino Saimão - Tradição trazida pelos Cristãos Novos. Coberta D’Alma - Tradição do colonizador português - Ritual do uso da roupa do morto. Pão-Por-Deus - Peditório profano trocado entre conhecidos. São Joãozinho Batista - Celebrações com lavagem do Santo. Cântico e Cânticos Campesinos – Orações religiosas do meio rural: Excelência, Ladainhas, Benditos, Anjo da guarda, Oração para Vida Eterna e Responso. Promessas, Benzeduras e Crendices –Invocação protetora e invocação curativa - O mundo divino, astral e físico - O capelão e o benzedor - Orações rezadas e orações cantiladas. Acalantos, Roda e Brincadeiras Infantis – Figuras e Santos e Santos. Música de Sentido Religioso da Discografia gaúcha - Folclore autóctone e de projeção. Pesquisas e Discos. Músicas e os Cultos Espirituais Nativo-Campeiros - Classificação e o Santo Concilio Ecumênico Vaticano II 


Texto impresso e distribuído pela CORAG
 durante o lançamento da 56ª Feira do Livro de Porto Alegre,
 elaborado a partir de textos de Paixão Côrtes


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

"O livro não tem idade."



Fragmento da reportagem de José Augusto Barros,
com fotos de Cynthia Vanzella,  intitulada "Laçador de Pantufas? Nem Pensar !",
 publicada na Revista Diário Gaúcho TV+Novela em 21/10/2010


terça-feira, 26 de outubro de 2010

domingo, 24 de outubro de 2010

Fala muito, documenta pouco, ...




Entrevista ao jornalista José Antônio Silva
 para o Jornal O Interior em julho de 1992. 


Paixão Cortes: Bibliografia Editada e Pacotes Culturais
 (Livros, Projetos, Publicações e outros impressos)


1950 a 2010





sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Patrônomo no lançamento da 56ª Feira do Livro

O patrono Paixão Côrtes participou da cerimônia e se disse muito feliz pela experiência que está vivendo. “Para uma pessoa como eu, que veio do interior, é uma honra estar ao lado de escritores do Brasil todo e de outros países”, orgulha-se o gaúcho de 83 anos. “A minha cabeça está firme e continua produzindo”, garante.

Fragmento de notícia "Com um dia a mais, Feira do Livro prevê aumento de 15% nas vendas" de Mauro Belo Schneider publicada em Jornal do Comércio em 21/10/2010.

 
Charge Tacho publicado no Correio do Povo em 05/09/2010






quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Lançamento da 56ª Feira do Livro de Porto Alegre

Presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro João Carneiro


Apresentação de foto documental da participão de Paixão Côrtes
 na 3ª Feira do Livro, de 1957, com "quiosque" com a Editora Tradisul.


João Carneiro, Paixão Côrtes e Luiz Coronel

Fotos de Carlos Paixão Côrtes em 20/10/2010
durante lançamento da Feira do Livro de Porto Alegre (RS)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Laçador das Letras



Reportagem de Patricia Rocha com foto de Tadeu Vilani,
publicada no Jornal Zero Hora em 02/09/2010
quando da escolha como Patrono da 56 Feira do livro de Porto Alegre


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Cultuar a Tradição

Fraga - Zero Hora 05/09/2010

Cultuar a tradição não é regredir, não é viver o passado mas é retirar do passado os elementos mais significativos, sejam de ordem social, sejam de ordem moral, sejam de ordem recreativa. Cultuar a tradição é valorizar o homem da campanha, é valorizar os bons costumes gaúchos.
(J. C. Paixão Côrtes, Jornal A Platéia, Santana do Livramento, setembro de 1961)


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

sábado, 16 de outubro de 2010

Um peão apaixonado pelo Rio Grande

 

Acertando o passo com o Patrão lá de cima

Era lá por 1955, numa das expedições de Paixão pelo Interior. Ele ficou sabendo que um tal de Lamão Joca, lá pelos lados de São Francisco de Paula, sabia dançar, sapatear e tocar violão. Paixão marcou encontro com Lamão na única construção do lugar, uma capela, e não se decepcionou. O gaúcho de 70 anos era uma enciclopédia viva, mas disse que não poderia dançar para Paixão:

- Como é que vou sapatear dentro de uma igreja, seu Paixão?

A solução foi os dois subirem para a torre do sino. Lá, com a benção do Patrão velho lá de cima, recuperaram o fandango sapateado.

  
Reportagem de Renato Mendonça e fotos de Paulo Franken/ZH.
Entrevista para Zero Hora, Segundo Caderno, de 4 de novembro de 1999 


Pode ser lida na sua totalidade na Página do Gaúcho no acesso abaixo.




sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Revendo o Rio Grande - Década de 40/50



Entrevista a Juarez Fonseca, com partcipação de Celso Loureiro Chavez,
publicada no Segundo Caderno do jornal Zero Hora, em setembro de 1977